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domingo, 12 de novembro de 2017

Suspeito de matar jovem após combinar carona por WhatsApp é indiciado por latrocínio, ocultação de cadáver e estupro


Reconstituição crime Kelly Cadamuro realizada em Frutal morta após carona marcada por WhatsApp.

O inquérito sobre a morte da jovem que ofereceu carona por WhatsApp e teve o corpo encontrado em um córrego do Triângulo Mineiro no dia 2 de novembro foi concluído pela Polícia Civil no final da tarde desta última  sexta-feira (10). Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e estupro. Ele está detido no Presídio de Frutal.

O delegado que acompanha o caso, Bruno Giovannini de Paulo, só deve falar sobre o resultado das investigações na próxima segunda-feira (13). A polícia não confirmou se o indiciamento por estupro está relacionado à conclusão de exames periciais do corpo da Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos.

Tanto no atestado médico quanto no laudo de necropsia não houve constatação de violência sexual e por isso o resultado de outros exames era aguardado. Contudo, de acordo com o artigo 213 do Código Penal, o estupro é configurado como o ato de "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". A suspeita de estupro surgiu principalmente porque o corpo da vítima foi encontrado seminu. 

Crime em MG

A radiologista Kelly Cadamuro foi dada como desaparecida no dia 1º de novembro depois que saiu de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG) para encontrar com o namorado. Ela estava acompanhada por um homem que aceitou a carona oferecida por ela em um grupo de WhatsApp. O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal, no dia 2 de novembro, sem a calça e com a cabeça mergulhada na água.

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