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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Cigarro causa 90% dos cânceres de pulmão e até infartos e AVCs



Todos que o consomem, sabem dos seus riscos, mas, por prazer, a maioria resiste em abandoná-lo. O preço da teimosia é alto e, quando muitos acordam, o pesadelo os acompanha pelos males provocados pelo tabagismo. Os estudos apontam que o cigarro tem mais de 4,7 mil substâncias presentes em sua composição e está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão no mundo. O consumo de cigarro atinge todas as faixas etárias, independente de classe social, como você pode perceber nas ruas e residências das cidades da Grande Fortaleza, como acontece em Caucaia. O cigarro também se relaciona a várias doenças do sistema cardiovascular, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Durante a semana e, especialmente, nessa terça-feira, dia 29, data em que é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, diversas instituições destacaram os riscos a que fumantes ativos e passivos se submetem e os benefícios de parar de consumir tabaco. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1986 e, de lá para cá, médicos se empenham em campanhas contra o fumo. Segundo levantamento feito pela OMS, dentro das mais de 4 mil substâncias químicas em um cigarro, 250 delas são prejudiciais, e 50 são conhecidas por causar câncer. São 14 os tumores malignos associados ao uso de tabaco: câncer de pulmão, de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, intestino, rim, bexiga, colo de útero, ovário e alguns tipos de leucemia. De acordo com uma pesquisa publicada pela revista científica internacional “The Lancet”, o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes. Segundo o Ministério da Saúde, o hábito tende a ser mais frequente entre adultos de 45 a 64 anos e entre pessoas com baixa escolaridade. O número de mortes relacionadas ao tabagismo no Brasil é de 156 mil ao ano, tendo como base 2015, quando foi realizado um estudo sobre o assunto no Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz. O tabagismo está na origem de 90% de todos os casos de câncer de pulmão no mundo — e entre os 10% restantes, 1/3 deles são os chamados fumantes passivos —, sendo responsável por ampliar em cerca de 20 vezes o risco de surgimento da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil registra 28.220 novos casos de tumores pulmonares ao ano. Os malefícios não são notados apenas a longo prazo. Algumas alterações no organismo podem ser percebidas imediatamente após a interrupção do fumo cotidiano. Ceará Agora

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