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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Chegada do assassino da menina Rakelly no presídio provoca tumulto e ameaças de linchamento

assassino da criança
Foto tirada logo após a chegada de José Leonardo na CPPL 6, no fim da tarde desta terça-feira
Um tumulto generalizado foi registrado no começo da noite de ontem em um dos presídios do Complexo Penitenciário de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O motivo do incidente foi a chegada ali do homem acusado de raptar, violentar e assassinar a menina Rakelly Matias Alves, 7 anos, na semana passada.
A transferência do estuprador e assassino foi autorizada pela Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus). O preso, José Leonardo Vasconcelos Graciano, 33 anos, estava desde o último sábado num dos xadrezes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Bairro de Fátima, em Fortaleza, onde confessou o crime.
Mesmo estado recolhido numa cela isolada dos demais presos, Leonardo vinha sendo ameaçado de morte nas dependências da DHPP, o que levou a diretora daquele órgão, delegada Socorro Portela, a requisitar uma vaga para ele no Sistema Penitenciário.
No entanto, a transferência do  estuprador logo “vazou” dentro do Sistema Penal no momento em que ele foi encaminhado à Casa de Privação Provisória da Liberdade Seis (CPPL 6), onde os presidiários ali recolhidos iniciaram uma confusão.
Mantido longe dos demais internos, o assassino da menina ainda assim está sob ameaças, e sendo mantido sob vigilância durante 24 horas.
O crime
A criança desapareceu da casa dos pais, na comunidade de Gereraú, em Itaitinga, na tarde de quarta-feira passada (21). Buscas foram feitas durante três dias, até  que no começo da noite do último sábado (24), o corpo foi encontrado dentro de uma cacimba em um sítio do qual o suspeito trabalhava como caseiro. O imóvel fica bem próximo da casa dos pais de Rakelly.
Detido, Leonardo apresentou versões contraditórias sobre o caso até que, finalmente no domingo (25), contou toda a verdade para a equipe da DHPP. A Perícia Forense revelou que o corpo da menina foi encontrado amordaçado e com um saco plástico na cabeça. A garota morreu asfixiada depois de abusada sexualmente (estuprada) pelo assassino.
O acusado foi autuado em flagrante delito e, na tarde de ontem, o Ministério Público Estadual (MPE)  pediu à Justiça a decretação de sua prisão preventiva. 

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