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terça-feira, 29 de março de 2016

Se PMDB romper com Dilma, BNB sai das mãos de Eunício


BNBA oficialização da saída do PMDB da base de apoio ao Governo Dilma no Congresso Nacional provocará mudanças na ocupação de cargos da administração federal no Ceará. A decisão sobre o rompimento dos peemedebistas será tomada nesta terça-feira, em Brasília, e a tendência, entre os dirigentes nacionais e regionais, é o fim da aliança do partido com o PT.
Com o fim do casamento entre PMDB e PT, que dura 14 anos, a presidente Dilma Rousseff reconstruirá a base de apoio parlamentar e, nos estados, trocará dirigentes de cargos importantes da União. Um dos cargos dessa lista é o de presidente do BNB, hoje ocupado pelo economista Nilson Holanda – afilhado político do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira.
A indicação de Holanda significou uma vitória de Eunício na queda de braço com os irmãos Cid e Ciro Gomes e o Governador Camilo Santana (PT). Eunício perdeu a eleição ao Governo do Estado em 2014 para Camilo, mas, no ano passado, levou um dos cargos mais cobiçados do Governo Federal no Nordeste. O BNB, assim como a Companhia Docas do Ceará, ficou sob o comando do líder do PMDB no Senado.
Se os dirigentes nacionais do PMDB confirmarem nesta terça-feira o rompimento com o PT e o Governo Federal, a troca de comando no BNB será inevitável. Aliados de Eunício consideram, porém, que essa mudança poderá representar um curto intervalo de tempo uma vez que, na visão dos peemedebistas, Eunício terá ainda mais poder com a possível ascensão de Michel Temer à Presidência da República.
A extinção da aliança com o Governo Federal fará o PMDB se integrará às ações para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff. O BNB voltará a ser troféu bem disputado entre os aliados do Governo Federal na Região Nordeste. Nos dois primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no primeiro mandato da presidente Dilma, o comando do BNB ficou com nomes indicados pelo PT e pelos irmãos Cid e Ciro Gomes. O rearranjo de forças políticas aliadas ao Governo Federal abrirá caminhos para mudanças na direção do Banco do Nordeste.
Ceará Agora

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