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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Polícia Federal desarticula esquema de fraude na Previdência Social no Interior do Ceará









Segundo a Polícia Federal, servidores da agência da Previdência Social em Russas estão envolvidos. (Foto: Alex Costa/Diário do Nordeste)
A Polícia Federal (PF) cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e realizou três de prisões na manhã desta quinta-feira, 31, no Interior do Ceará. A operação "Blook" da PF desarticulou uma associação criminosa especializada em fraudar processos concessórios de benefícios da Previdência Social.

As investigações levaram os policiais à sede da Agência da Previdência Social (APS) de Russas, nos Sindicatos de Trabalhadores Rurais dos municípios de Jaguaribara, Tabuleiro do Norte e Quixeré, e também nas residências dos investigados.

"As investigações revelaram um esquema criminoso voltado para a obtenção fraudulenta de benefícios de aposentadoria por tempo de contribuição a trabalhadores urbanos e aposentadorias por idade a supostos trabalhadores rurais e/ou seus dependentes", disse a PF em nota.

Segundo a PF, dentre as três pessoas presas encontra-se um servidor da previdência social da APS de Russas. De acordo com investigações da PF, ele facilitava as fraudes, mediante recebimento de propina. Todos foram encaminhados para a sede da PF em Fortaleza.

Na operação, foram apreendidos documentos e computadores que serão analisados pela PF e Previdência Social para "identificar todos os demais envolvidos o esquema fraudulento, inclusive outros servidores previdenciários, intermediários e os próprios beneficiários”.

Ainda de acordo com a PF, a fraude acontecia com a inserção de vínculos trabalhistas fictícios no cadastro nacional de informações sociais da Previdência Policial, por parte de servidores da APS de Russas, e também pela instrução de requerimentos de benefícios rurais com declarações de atividades rurais ideologicamente falsas, fornecidas pelos Sindicatos de Trabalhadores Rurais.

55 policiais federais e 17 técnicos da Seguridade Social cumpriram os mandados de busca e apreensão e as prisões, que foram expedidos pela 15ª Vara da Justiça Federal de Limoeiro do Norte.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos em sistema de informações da Previdência Social, podendo ser denunciados e condenados a penas que variam de cinco a doze anos de reclusão. A PF e a Previdência Social ainda calculam o prejuízo causado ao INSS.

Fonte: O Povo

Mercado se desculpa por falsos membros humanos no congelador








A brincadeira de Halloween gerou má repercussão entre clientes (Foto: Reprodução/Facebook)
A rede de mercados Europris, que tem unidades espalhadas por toda a Noruega, se desculpou formalmente, nesta quinta-feira, por uma polêmica piada de Halloween que chocou diversos clientes. Por dias, membros humanos de borracha foram embalados e expostos em congeladores, ao lado de carnes de animais.

Segundo relatos de clientes, até que fosse tomada uma atitude houve casos de crianças chorando nas lojas. Além do mau gosto da brincadeira, foram registradas queixas pelo simples fato de uma tradição americana ganhar tamanha dimensão no país europeu.

"É uma vergonha que o Halloween, uma tradição americana, seja imposta desta forma, empurrada pela nossa garganta", disse a consumidora Mona Urfjell, em declaração reproduzida no Daily Mail.

Em outra reclamação, Ivar Larsen, também cliente do mercado, considerou a brincadeira uma apologia à violência: "já não temos violência o suficiente no país para que essas pessoas coloquem coisas tão bizarras nas lojas?"

Diante da má repercussão, Knut Spaeren, porta-voz da rede Europris, pediu desculpas e afirmou que os itens foram retirados. "Não queríamos chatear ninguém, especialmente crianças. Retiramos os falsos membros humanos imediatamente", declarou. 

Fonte: Terra

Bumbum de acrílico: após cinco meses internada, jovem já passou por quase 60 cirurgias

Inspetor diz que espera laudo da perícia para concluir inquérito
31/10/2013 - 07:26
Bumbum de acrílico: Jovem já passou por quase 60 cirurgias
Bumbum de acrílico: Jovem já passou por quase 60 cirurgias
Foto: Reprodução

Vânia Prisco, a jovem de 29 anos que passou por um procedimento para aumentar o glúteo, já está internada há cinco meses e já passou por 58 cirurgias. Vânia aplicou acrílico em pó em uma clínica em Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio, com uma técnica de enfermagem. Após o procedimento a jovem ficou deformada. De acordo com a mãe da jovem, Rosângela Prisco, as cirurgias foram feitas para retirar o produto e para fazer enxerto de pele no local. O caso está sendo investigado pela delegacia de Ricardo de Albuquerque (31ªDP). De acordo com o inspetor Jorge Alberto, o inquérito só será concluído quando sair o resultado da perícia feita no material apreendido na clínica onde Vânia fez o tratamento.
O inspetor disse que o pedido para que fosse feita a perícia na clínica foi feito em junho, mas apenas em outubro eles conseguiram que o mandado fosse expedido e a perícia fosse feita.
Em entrevista, em agosto, Vânia disse que a técnica de enfermagem que fez o procedimento acabou com a vida dela..— Ela acabou com a minha vida. É imensurável o que ela me causou, é muita tristeza. Tem dias que acordo melhor, mas tem outros que passo a manhã chorando. Parei a minha vida por causa disso. Não posso trabalhar, não posso malhar, não posso ficar em casa com a minha família.
Rosângela Prisco disse que a filha está triste. Vânia é formada em direito, mas ainda não possui a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). De acordo com Rosângela, a filha trabalhava em um escritório com o irmão e o tio.
Em setembro, Cecília Tavares, técnica de enfermagem que realizou o procedimento em Vânia prestou depoimento na delegacia de Ricardo de Albuquerque e disse que ganhou experiência em procedimentos estéticos após trabalhar por anos com cirurgiões plásticos. De acordo com o titular da 31ªDP, Jorge Zahra, a suspeita foi denunciada por Vânia e mais cinco mulheres. De acordo com ela, o procedimento foi feito apenas em cinco mulheres. Ela também negou ter se apresentado como médica ou major do Exército, e sempre deixou claro que era técnica de enfermagem.
Cecília também afirmou que o procedimento deu errado porque Vânia não seguiu as recomendações dela e nem a dieta. — Como ela quer que fique bom se ela não seguiu a dieta recomendada? Logo após o procedimento, ela viajou ao Peru e comeu comidas condimentadas. A Vânia me disse que ela teria comido um quilo de chocolates na véspera da prova da OAB.
Vânia rebateu as acusações de Cecília e afirma que a suspeita não lhe recomendou nenhuma dieta. A vítima também disse que já viajou para o Peru apresentando sintomas de que algo não ia bem no local da aplicação do produto. De acordo com Zahra, a falsa médica foi denunciada pelo o Cremerj (Conselho Regional de Medicina) por prática ilegal da profissão, mas ao ser investigada na época, nada foi encontrado.
Rosângela Prisco disse que a filha deve passar por uma nova cirurgia nesta quinta-feira (31). De acordo com ela, o estado de Vânia é estável. Ela disse ainda que a filha está tomando antibióticos contra uma bactéria que contraiu no hospital, mas o caso não é grave. Os médicos tentarão fazer enxertos novamente quando a jovem estiver livre da bactéria.
Vítimas de erros médicos ou até de falsos profissionais, cariocas têm sofrido com deformações após tratamentos estéticos malfeitos. Até a princesa gay do Carnaval do Rio já foi uma das vítimas. Bárbara Sheldon colocou 600 ml de silicone há dois anos. Após este período, ela começou a sentir febre e dores no seio direito. A situação piorou quando a prótese começou a vazar. Sheldon tentou atendimento público, mas a espera por uma cirurgia demoraria por volta de um mês. Ela chegou a fazer uma campanha na internet para pedir ajuda. A troca das próteses custava R$ 6.000.
Em 2011, a diarista Girleide da Silva sofria com os efeitos colaterais causados por uma aplicação de silicone industrial nos seios. Ela pagou R$ 60 a um travesti por 12 seringas com o conteúdo do produto. O sonho de aumentar os peitos acabou virando um pesadelo. A região ficou infeccionada e ela teve de passar por tratamento.
O motorista Carlos Antônio Costa também teve problemas de saúde depois de colocar silicone industrial nas partes íntimas. Há quatro anos, ele não consegue manter uma vida sexual saudável. Insatisfeito com o corpo, ele aplicou cerca de 200 ml de silicone industrial no pênis, o que custou R$ 500. Costa diz que, na época, o silicone teve resultado positivo, mas depois as dores foram surgindo. Hoje, ele se arrepende e já realizou uma cirurgia para retirar o material do corpo. Mas nem todo o produto foi retirado. Para especialista, uma nova cirurgia dificilmente resolveria o problema.
FONTE: r7

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