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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

"Guerra" de facções nas ruas de Fortaleza deixa cenas de barbárie, com corpos queimados, decapitados e esquartejados

Barbaridade 3
Na manhã de hoje, corpo decapitado foi deixado no bairro Vila Velha. Cabeça a 100 metros do tronco
Corpos carbonizados, crivados de balas, esquartejados e decapitados se tornaram rotina em meio à “guerra” declarada entre duas facções criminosas nas ruas da Grande Fortaleza. Em menos de 72 horas, a Polícia fez o registro de diversos casos do gênero na Capital e cidades de sua região metropolitana. As nas de barbárie não são mais exceções no dia a dia das equipes responsáveis pelo policiamento ostensivo da Capital.
Na manhã desta quarta-feira (20), moradores da Rua  dos Prados, no bairro Via Velha, na zona Oeste de Fortaleza, acordaram com uma cena brutal naquela comunidade. O corpo de um homem foi deixado na frente de residências. Estava decapitados. A cabeça foi encontrada a alguns metros do restante do corpo. A Polícia acredita que o crime tenha sido praticado durante a madrugada e em outro lugar.  A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)  acionadas para iniciar as investigações e recolher os restos mortais para, também, tentar identificar o homem assassinado.
Na tarde de terça-feira (19), após um intenso tiroteio entre membros de duas facções na comunidade Babilônia no limite dos bairros Passaré e Barroso, na zona da Capital, a Polícia se deparou com o corpo de um homem que foi esquartejado e em seguida, queimado. A vítima da brutalidade não foi identificada oficialmente, mas moradores informaram que se tratava de um ex-presidiário, também traficante e envolvido em crimes no Município de Senador Pompeu, no Sertão Central.
Na noite de domingo último (17), os corpos de dois homens foram encontrados com sinais de crueldade nas margens de uma lagoa, no bairro Picí, em Fortaleza. As vítimas teriam sido mortas a tiros dentro de uma residência na Rua Cláudio Manuel, retiradas dali pelos assassinos, arrastadas até as margens da lagoa, onde foram queimadas. Um dos mortos apresentava, ainda, uma estava enfiada na cabeça. Os mortos não foram identificados.
Já na madrugada do mesmo dia, duas adolescentes foram assassinadas com vários tiros e seus corpos arrastados até o alto do Morro de São Tiago, na comunidade das Goiabeiras, na Barra do Ceará (zona Oeste da Capital). Além dos tiros e marcas de torturas, os corpos apresentavam pichações com a sigla GDE de uma das facções em “guerra” pelo território das drogas naquela comunidade. 

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