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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Número de mulheres assassinadas cresce 45% no Ceará

O total de mulheres assassinadas no Ceará teve aumento de 45% em abril último, em relação ao mesmo período de 2016 — passando de 20 para 29 vítimas. Foi o mês deste ano com maior número de vítimas do sexo feminino no Estado. São os dados mais recentes contabilizados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Os casos de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) do sexo feminino entre janeiro e abril chegaram a 72 no Estado: janeiro teve 10 assassinatos, fevereiro 15, março 18 e abril 29. Abril terminou com 337 CVLIs no Ceará.
Na comparação do quadrimestre deste ano ao mesmo período de 2016, observa-se uma diminuição de 12,2% no número de mulheres mortas vítimas de violência no Ceará. Em 2014, em todo o ano, foram 264 mulheres mortas; em 2015, o total caiu para 237 e, em 2016, para 210. A queda é de 20,45% nos três anos.
Entre os casos de abril, no dia 28 foi registrado triplo homicídio em Horizonte em que duas das vítimas eram a mãe e a companheira de um detento da facção Guardiões do Estado (GDE).

Casos - Os números dos meses de maio e junho não foram divulgados pela SSPDS, mas, entre os casos de repercussão, houve a morte de duas mulheres em meio à chacina de Horizonte do último dia 12. Cinco pessoas morreram no caso, entre elas Rafaela Alves Silveira e Bruna Erica Viana de Sousa. Já no dia 9 houve a morte da assessora parlamentar Sandra Rafaela Jefferson Bastos, de 29 anos, no Vila Velha, em Fortaleza. O pai e o cunhado de Sandra haviam sido mortos anteriormente. Dois suspeitos do assassinato dela foram presos.
Análise - O presidente do Conselho de Segurança Pública do Estado do Ceará, Leandro Vasques, analisa que, a partir do momento em que os líderes de organizações criminosas são presos ou são mortos, é previsível que algumas mulheres assumam algumas “missões” que eram destinadas aos companheiros.

Números  - 72 mulheres foram assassinadas no Ceará entre janeiro e abril deste ano. 12,2% é a redução do total de mulheres mortas na comparação do 1º quadrimestre deste ano ao de 2016.

Petrobras reduz preço do diesel em 5,8% e da gasolina em 2,3%


A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (14) que decidiu reduzir o preço médio nas refinarias em 2,3% para a gasolina e em 5,8% para o diesel. Trata-se da segunda redução em 20 dias. No dia 25 de maio, a estatal tinha reduzido o preço médio nas refinarias em 5,4% para a gasolina e em 3,5% para o diesel..

"A decisão reflete as variações recentes nos preços internacionais do petróleo que, depois de flutuar ao redor de US$ 50 por barril, registrou queda sucessiva estando abaixo de US$ 46 por barril atualmente. No câmbio, depois de uma desvalorização significativa na moeda brasileira em relação ao dólar, refletindo incertezas políticas, a moeda americana tem flutuado em torno de R$ 3,30", justificou a Petrobras, em comunicado.

Na véspera, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, presidente da Petrobras, já tinha sinalizado que a companhia tende a rever os preços de combustíveis em intervalos menores de tempo em razão da volatibilidade do dólar e do preço do petróleo.

No comunicado desta quarta, a Petrobras anunciou que "iniciará a prática de ajustes de preços em períodos mais curtos, sem alterar a regra de formação de preços da atual política".

Impacto nas bombas

Segundo a última pesquisa divulgada Agência Nacional de Petróleo (ANP), o pela preço médio da gasolina caiu para R$ 3,572 no país, atingindo o menor patamar desde novembro de 2015.

A Petrobras estima que, se o novo ajuste anunciado for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, "o diesel pode cair 3,5%, ou cerca de R$ 0,11 por litro, em média, e a gasolina, 0,9% ou R$ 0,03 por litro, em média".

Política de preços

A Petrobras pratica desde outubro uma nova política de definição de preços dos combustíveis, com reuniões mensais para definir os valores da gasolina e do diesel nas refinarias.

Um reajuste da companhia nas refinarias não necessariamente significa uma mudança no preço nos postos, pois as distribuidoras podem repassar ou não essa variação (como ocorreu algumas vezes).

Outras variáveis também podem influir no preço da gasolina, como o preço do etanol, já que a gasolina comum deve ter 27% de etanol anidro – e o preço do álcool combustível varia de acordo com a safra da cana-de-açúcar.

Desde que começou a nova política de preços, a Petrobras já anunciou cinco cortes e dois aumentos no preço dos combustíveis. O primeiro anúncio foi em outubro, quando o preço da gasolina caiu 3,2% e o do diesel, 2,7%. Em novembro, nova queda (de 3,1% e 10,4%, respectivamente). Em dezembro, foi a vez do primeiro aumento: reajuste de 8,1% na gasolina e de 9,5% no diesel.

Em janeiro, a Petrobras fez duas alterações nos preços: no dia 5, subiu o preço do diesel em 6,1% (mas manteve o da gasolina), e no dia 26, reduziu novamente o preço dos dois combustíveis. Em fevereiro, a Petrobras voltou a anunciar redução: de 5,4% na gasolina e de 4,8% no diesel. Março foi o primeiro mês desde a nova política de preços que não houve nenhuma alteração. Em abril, houve aumento de 2,2% no preço da gasolina e de 4,3% no diesel.

Em maio, os preços voltaram a mudar de direção, com o anúncio de redução de 5,4% para a gasolina e em 3,5% para o diesel.

Confira a íntegra do comunicado da Petrobras:

De acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras em outubro de 2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), após avaliação, decidiu reduzir o preço médio nas refinarias em 2,3% para a gasolina e em 5,8% para o diesel.

A decisão reflete as variações recentes nos preços internacionais do petróleo que, depois de flutuar ao redor de US$ 50 por barril, registrou queda sucessiva estando abaixo de US$ 46 por barril atualmente. No câmbio, depois de uma desvalorização significativa na moeda brasileira em relação ao dólar, refletindo incertezas políticas, a moeda americana tem flutuado em torno de R$ 3,30.

O comitê reiterou, como já observado nos dois últimos movimentos de preços, que os reajustes em períodos aproximados de trinta dias não têm sido suficientes para refletir as volatilidades de preços internacionais de derivados e câmbio entre as datas dos reajustes. O GEMP avançou nessa discussão e iniciará a prática de ajustes de preços em períodos mais curtos, sem alterar a regra de formação de preços da atual política, para acomodar as volatilidades observadas no mercado internacional.

Os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, conforme princípio da política anunciada, e estão alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017-2021.

Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso depende de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 3,5%, ou cerca de R$ 0,11 por litro, em média, e a gasolina, 0,9% ou R$ 0,03 por litro, em média.


Fonte: G1

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