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terça-feira, 16 de maio de 2017

Duas das 50 cidades mais perigosas do mundo estão no Ceará


25 cidades brasileiras estão entre as mais violentas do mundo, duas são cearenses (FOTO: Dorian Girão/ TV Jangadeiro)

Uma pesquisa realizada pela revista The Economist junto ao Instituto Igarapé indicou que duas das 50 cidades com mais homicídios do mundo estão no Ceará: Juazeiro do Norte e Caucaia. O estudo, divulgado em março de 2017, buscou identificar as região com maior índice de violência no mundo e alertar para uma necessidade de redução dessas taxas.

Juazeiro do Norte, na região do Cariri, é a 37ª cidade mais violenta do mundo. O município cearense tem taxa de 47,4 homicídios por 100 mil habitantes. Já Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, aparece na 21º posição no ranking, com o índice de 58,8 por 100 mil habitantes. Segundo a revista, conflitos entre quadrilhas, corrupção e instituições públicas frágeis são os principais fatores que contribuem para os altos níveis de violência não só no Brasil, como em toda a América Latina.

O estudo apontou também que 25 das cidades mais violentas estão no Brasil: Jaboatão dos Guararapes/PE; João Pessoa/PB; Cuiabá/MT; Canoas/RS; Porto Alegre/RS; Juazeiro do Norte/CE; Vitória da Conquista/BA; Natal/RN; Cariacica/ES; Betim/MG; Maceió/RN; Camaçari/BA; Manaus/AM; Imperatriz/MA ; Aracaju/SE; Caucaia/CE; Aparecida de Goiânia/GO; Mossoró/RN; Belém/PA; Viamão/RS; Caruaru/PE; Serra/ES; Ananindeua/PA; Grande São Luís/MA e Marabá/PA.

Como consequência da pesquisa, o Instituto Igarapé lançou a campanha “Instinto de Vida“, além de uma série de artigos, para reduzir os homicídios na América Latina em 50% nos próximos 10 anos, durante a Conferência Regional do Fórum Econômico Mundial, em abril.

A campanha recebe o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Fundação Open Society (OSF) e é realizada em parceria com 30 outras organizações não-governamentais da região.



Fonte Tribuna do Ceará

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