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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Ceará tem duas das 50 cidades mais perigosas do mundo



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Por Deborah Tavares: Uma pesquisa realizada pela revista The Economist junto ao Instituto Igarapé indicou que duas das 50 cidades com mais homicídios do mundo estão no Ceará: Juazeiro do Norte e Caucaia. O estudo, divulgado em março de 2017, buscou identificar as região com maior índice de violência no mundo e alertar para uma necessidade de redução dessas taxas.

Juazeiro do Norte, na região do Cariri, é a 37ª cidade mais violenta do mundo. O município cearense tem taxa de 47,4 homicídios por 100 mil habitantes. Já Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, aparece na 21º posição no ranking, com o índice de 58,8 por 100 mil habitantes. Segundo a revista, conflitos entre quadrilhas, corrupção e instituições públicas frágeis são os principais fatores que contribuem para os altos níveis de violência não só no Brasil, como em toda a América Latina.

O estudo apontou também que 25 das cidades mais violentas estão no Brasil:
  1. Jaboatão dos Guararapes/PE
  2. João Pessoa/PB
  3. Cuiabá/MT
  4. Canoas/RS
  5. Porto Alegre/RS 
  6. Juazeiro do Norte/CE
  7. Vitória da Conquista/BA 
  8. Natal/RN
  9. Cariacica/ES 
  10. Betim/MG
  11. Maceió/RN
  12. Camaçari/BA
  13. Manaus/AM
  14. Imperatriz/MA
  15. Aracaju/SE
  16. Caucaia/CE
  17. Aparecida de Goiânia/GO
  18. Mossoró/RN
  19. Belém/PA
  20. Viamão/RS
  21. Caruaru/PE
  22. Serra/ES 
  23. Ananindeua/PA
  24. Grande São Luís/MA 
  25. Marabá/PA


Como consequência da pesquisa, o Instituto Igarapé lançou a campanha “Instinto de Vida“, além de uma série de artigos, para reduzir os homicídios na América Latina em 50% nos próximos 10 anos, durante a Conferência Regional do Fórum Econômico Mundial, em abril.

A campanha recebe o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Fundação Open Society (OSF) e é realizada em parceria com 30 outras organizações não-governamentais da região.
 Por Deborah Tavares via Tribuna do Ceará

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