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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

PM ENTRA EM GREVE E O CAOS SE INSTALA NO ESPÍRITO SANTO



Sem policiamento nas ruas, de norte a sul do estado capixaba, população vive dias de violência sem precedentes; greve foi considerada ilegal pela Justiça.
O governo do Espírito Santo pediu, nesta segunda-feira (6), apoio da Força Nacional de Segurança Pública diante da paralisação de agentes da Polícia Militar em todo o estado.

A greve da Polícia Militar começou na última sexta-feira (3), quando um grupo de cerca de cem mulheres – esposas, namoradas e filhas de policiais – iniciaram um ato em frente ao Destacamento da Polícia Militar (DPM) de Feu Rosa, na Serra, município do Espírito Santo .
Os protestos se multiplicaram pelo estado capixaba e seguiram durante todo o fim de semana, impedindo a saída de carros e policiais dos quartéis e instalando o caos em todo o estado.

Desde sexta, o município de Serra ficou sem policiamento nas ruas e foram registrados diversos roubos e tentativas de homicídios. De norte ao sul do estado, não há policiamento nas ruas.

Nesta segunda, o coronel Laércio Oliveira deixou o posto, com menos de um mês de cargo. Quem vai assumir a chefia da PM no estado agora é o coronel Nilton.

A greve foi decretada ilegal pela Justiça e já foi determinado que os manifestantes saíssem das portas dos quartéis.

Além de reajuste salarial, as famílias dos PMs pedem o pagamento de auxílio alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno. Também são denunciados o sucateamento da frota e falta de perspectiva de carreira.

Eles protestam pelos seus familiares porque os policiais militares são proibidos de protestar, fazer greve ou paralisação, segundo o Código Penal Militar. A pena para o policial que tomar parte em manifestações desse tipo pode chegar a dois anos de prisão.


Caos instalado 

Com a falta de policiamento nas ruas, uma onda de violência atinge todo o estado capixaba. As voltas às aulas foram suspensas na maioria das escolas e a recomendação é que a população procure não sair de casa. Em Vitória, o atendimento médico também está paralisado por conta da violência.

Fonte: Último Segundo

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