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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Dançarina do É o Tchan desabafa após desligamento do grupo


'Fui demitida porque há muito tempo luto pelos meus direitos trabalhistas', disse Joyce Mattos, que gravou um vídeo reclamando do grupo.

Luciana TecidioDo EGO, no Rio
Joyce Mattos (Foto: Reprodução/Instagram)Joyce Mattos (Foto: Reprodução/Instagram)



Um vídeo gravado pelas dançarinas do É o Tchan, Joyce Mattos e Zanza Pereira, no qual elas reclamam das condições de trabalho na banda de Compadre Washington e Beto Jamaica, caiu na rede e foi alvo de polêmicanesta quinta, 2.
Gravado por Joyce, a filmagem mostra as dançarinas reclamando de terem sido expulsas do palco em um show que aconteceu na madrugada do dia 28 de janeiro em Crisópolis, Sergipe. Após a divulgação do vídeo, Joyce foi desligada do É o Tchan.
Procurada pelo EGO, Joyce disse que o vídeo não foi o estopim que a fez ser demitida do grupo. Bailarina da banda há cinco anos, ela contou que há tempos vem reivindicando melhores condições de trabalho. De acordo com a dançarina, elas não têm carteira assinada. Joyce disse que ganhava um cachê de R$ 250 por show, e acredita que este valor estava defasado. Em média, o grupo faz quatro apresentações por semana. Esse valor só aumenta quando os shows acontecem em épocas festivas, como o carnaval.
"Eles nos prometeram que iriam assinar a nossa carteira. A partir daí, comecei a reivindicar os meus retroativos. Queria negociar com eles deixando claro que a base do meu salário não é salário mínimo e sim, cachê", explicou ela.

Joyce disse que sua intenção não era divulgar o vídeo no qual faz seu desabafo. Ela afirma ter enviado a filmagem para uma pessoa de sua confiança, para manter a denúcia segura. "Foi para caso eu perdesse o celular. Tenho muito mais coisas para denunciar. Mas só vou fazer isso se não cumprirem os meus direitos", declarou ela, que contratou um advogado para cuidar do caso.
Outra reclamação da ex-dançarina é em relação a uma restrição imposta por Compadre Washington. Segundo ela, a banda exige que ela e Zanza dancem apenas onde existe uma marcação. O problema, alega Joyce, é que essa marcação limita seus movimentos na dança, fazendo com que elas batam nos músicos ao se movimentarem.
Compadre Washington e Beto Jamaica (Foto: Celso Tavares/EGO)Beto Jamaica e Compadre Washington, líderes do
grupo É o Tchan (Foto: Celso Tavares/EGO)
'Sofri agressão moral'
Quanto a uma suposta agressão sofrida por Comprade Washington, Joyce disse que isso não aconteceu. "Ele realmente é de lua. Cada dia está de um jeito. Sofri dele uma agressão moral, e não física. Após o show em Sergipe, ele mandou que uma pessoa da produção nos expulsasse do palco na terceira música. Ainda fiquei muito abalada psicologicamente, pois disseram que ninguém gostava da maneira como eu dançava".
Procurado pelo EGO, o empresário do É o Tchan, Cal Adam, disse que Compadre Washington não iria se manifestar sobre o assundo, já que está de licença médica e só voltará ao trabalho após o carnaval.
Através de sua assessoria, a banda enviou o seguinte comunicado: "Em respeito a imprensa e aos fãs da banda É o Tchan, oficializamos a informação de que a dançarina Joyce Mattos não é mais uma integrante do grupo. O Tchan segue com sua formação normal, tendo à frente Compadre Washington e Beto Jamaica".
Zanza Pereira e Joyce Mattos (Foto: Reprodução/Instagram)Zanza Pereira e Joyce Mattos (Foto: Reprodução/Instagram)

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