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domingo, 11 de dezembro de 2016

Governo Temer tem rejeição de 51% dos brasileiros, diz Datafolha

A popularidade do Governo de Michel Temer sofreu uma queda vertiginosa de 20 pontos percentuais desde a última pesquisa realizada em julho. Segundo pesquisa do Datafolha publicada neste domingo na Folha de S. Paulo. Ao todo 51% dos brasileiros consideram sua gestão ruim ou péssima, em julho o índice era de 31%. O principal motivo seria a queda da confiança na melhoria da economia.

Entre os entrevistados, 34% consideram o governo Temer como regular, na pesquisa anterior, eles eram 42%. Foram ouvidas 2.182 pessoas com 16 anos ou mais, nos dias 7 e 8 de dezembro. Portanto o levantamento foi feito, antes da delação premiada da Odebrecht que colocou a cúpula do PMDB no olho do furacão.

Já 40% dos entrevistados consideram o governo dele pior do que o da ex-presidente Dilma Rousseff, enquanto 34% acham igual e 21%, melhor. Os 5% restantes não souberam responder à questão. A média conferida ao desempenho do atual presidente é de 3,6 numa escala de zero a dez.

Quanto a imagem de Temer, a Datafolha aponta que 65% consideram o presidente “falso”; 50% o julgam “autoritário” e 58%, “desonesto”. E ainda, 75% acham que ele defende os mais ricos; 63% indicaram que Temer é “muito inteligente”.

A pesquisa indica que 63% dos brasileiros defendem a renúncia de Temer ainda este ano para que haja eleições diretas. Outros 27% se mostraram contra à ideia e 6% se disseram indiferentes ao tema; 3% não souberam responder.

A situação econômica se deteriorou no atual governo para 65% dos consultados. Apenas 9% julgaram haver melhora, e para 25%, o cenário se manteve. Com relação ao contexto econômico no futuro 41% dos participantes da pesquisa esperam a piora; 28% esperam melhora e 27% não veem alteração. Outros 4% não responderam.

Para 66% a inflação vai subir, 11% preveem redução e 19% manutenção do índice de preços. Quanto ao desemprego, 67% esperam elevação da taxa, 16% aguardam queda e14% acreditam na estabilidade.

O poder de compra da população deve cair, segundo 59% dos entrevistados. Um aumento é esperado por 15%, e 20% opinaram que a condição financeira para adquirir bens ficará como está. Para 50% dos entrevistados houve uma piora da situação individual. Na opinião de 38%, não houve alteração e 10% afirmaram que melhorou. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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