O secretário de Previdência, Marcelo Caetano, defendeu a proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo Michel Temer como o caminho para se evitar que sejam necessárias outras reformas e pequenos ajustes ao longo dos próximos anos.
Além de fixar uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, as novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e privado. O tempo mínimo de contribuição passa de 15 para 25 anos. De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas normas previdenciárias é a dos militares.
A regra de transição vale para homens com menos de 50 anos e para mulheres com menos de 45 anos de idade. Nessa regra, o tempo adicional é correspondente à metade do que ainda falta com base nas regras atuais. Por exemplo, um homem com 52 anos de idade e com 34 anos de contribuição, para o qual faltaria um ano para ele se aposentar, terá agora de trabalhar por um ano e seis meses.
Rejeitada a possibilidade aumentar a contribuição dos servidores públicos para 14%, que foi estudada pelo governo, Caetano disse que o governo decidiu manter em 11%. "Não há aumento de alíquotas ou de tributos nesse sentido", respondeu.
A expectativa do governo é de que o texto seja aprovado no primeiro semestre do próximo ano pelo Congresso.
Fonte Diário do Nordeste
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