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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Um ano após o assassinato de 11 pessoas, 44 PMs estão presos e família das vítimas lutam contra a impunidade

Chacina 10
A maioria das vítimas foi retirada de dentro de casa e executada sumariamente na rua
Onze mortos, sete feridos e 44  presos. Este é o balanço da maior chacina já ocorrida em Fortaleza e que, neste sábado (12), completa um ano. A matança ocorrida na madrugada de 12 de novembro de 2015,  entre as comunidades do Curió, Lagoa Redonda e Conjunto São Miguel, na Grande Messejana, segue atualmente investigada pela Justiça.
Uma força-tarefa da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD) trabalhou em sigilo durante nove meses e, por fim  como provas e indícios sobre a participação de cada um dos 44 policiais militares presos.
Para chegar aos 44 nomes, a equipe da Controladoria realizou um profundo e longo trabalho investigativo de coleta de provas que incluiu o rastreamento de viaturas policiais, localização e captação de imagens de veículos particulares usados na prática do crime, além da quebra de sigilo telefônico e de comunicações via redes sociais e aplicativos - como o WhatsApp -  autorizada pela Justiça.  Alie-se a isto, uma ampla teia de depoimentos, com cerca de 240 inquirições e laudos elaborados pela Polícia Federal e Perícia Forense do ceará (Pefoce).
Bairro cercado
Com o  rastreamento de ligações via celular e o exame de imagens fotográficas captadas por câmeras do sistema operacional de trânsito da Capital, além de equipamentos instalados em residências e pontos comerciais da Grande Messejana, foi possível à CGD o cruzamento de dados e outras informações que levaram ao indiciamento dos PMs acusados de matar 11 pessoas e ferir outras duas na madrugada do dia 12 de novembro do ano passado, nas comunidades do Curió, Lagoa Redonda e Conjunto São Miguel, na Grande Messejana
A matança, de acordo com a denúncia formulada e assinada por 11 promotores de Justiça, se constituiu na maior chacina já registrada na história de Fortaleza e, segundo as palavras do procurador-geral Plácido Rios, os policiais militares envolvidos, “cercaram” a Grande Messejana para retaliar a morte de um colega de farda, provocando uma sequência de execuções sumárias, além de tentativas de assassinato.//////blogdofernandoribeiro.com.br

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