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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Suspeito de matar delegado tem extensa lista de crimes e foi solto há 3 meses



Danilo Andrade de Sousa já respondia por crimes de quando ainda era adolescente, e na última vez que foi preso ficou pouco tempo em delegacia.
 
O suspeito de matar o delegado Aldizio Ferreira Santiago, preso na última tarde da quarta-feira (16), estava solto há apenas 3 meses. Danilo Andrade de Sousa, de 19 anos, foi detido em agosto deste ano no Bairro José Walter, em Fortaleza, por roubo. Contudo, dias depois, em uma audiência de custódia, recebeu o direito de responder a ação em liberdade.

Essa não foi a primeira vez que Danilo havia sido detido. Ele já respondia por atos infracionais quando ainda era adolescente. Em 2012, por roubo, em 2013 foram três vezes pela mesma infração, em Beberibe, e no mesmo ano também por tráfico de drogas. Também por roubo ele foi preso em 2014.

O suspeito do assassinato do delegado, ocorrido na última terça-feira (15), foi preso na Barra do Ceará, e conduzido para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), responsável por realizar as investigações do caso. A Polícia também está a procura da mulher que participou do crime.

Aldizio Ferreira Santiago foi assassinado em uma tentativa de assalto no feriado da Proclamação da República, na frente do filho e da nora, no Bairro Maraponga. A vítima estava desarmada e interveio, mas foi atingida por um tiro no rosto. Ele não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, o casal abandonou a moto e roubou outra. Em seguida, a moto foi encontrada nas proximidades da comunidade conhecida como “Babilônia”, no Barroso.

Violência contra policiais

Em 2016, 26 policiais já foram assassinados no Ceará. Esse foi o terceiro crime contra policiais no estado, em apenas quatro dias. Na terça-feira (15), foi registrada mais uma morte de policial militar. A vítima foi o sargento George de Sousa e Silva, baleado durante serviço em Sobral, no interior do estado.

O que é uma audiência de custódia?

A audiência de custódia é a garantia da apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. A ideia do projeto é que o acusado seja apresentado e interrogado por juiz, em audiência, onde conta também com as manifestações de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso.

A competência de realização das audiências é da Vara Única de Audiência de Custódia do Fórum Clóvis Beviláqua.

No Ceará, esse projeto foi implementado em agosto de 2015. A audiência de custódia é uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Justiça.

Veja matéria do Barra Pesada desta quarta-feira (16):


Fonte: Tribuna do Ceará

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