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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

SuperPop registra boa audiência com jovem que acusa Feliciano de estupro


Luciana iniciou a entrevista questionando Patrícia a respeito de quando ela havia conhecido Marco Feliciano (Foto: Divulgação)

Na última quarta-feira (17) a apresentadora Luciana Gimenez recebeu ao vivo, no SuperPop, a estudante de jornalismo Patrícia Lélis para falar sobre a polêmica que envolve o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). A ex-militante do PSC jovem acusa o pastor de tentativa de estupro e diz que membros do partido a ameaçaram e a mantiveram em cárcere privado. Com a entrevista exclusiva, a atração registrou audiência média de 2,5 pontos, picos de 3,6 e share de 4,6%, garantindo à RedeTV! o quarto lugar isolado entre os canais abertos durante toda exibição, aproximando-se também por diversos momentos do terceiro lugar no ranking.

Luciana iniciou a entrevista questionando Patrícia a respeito de quando ela havia conhecido Marco Feliciano e a jovem detalhou os primeiros contatos que tiveram, explicando que participava de encontros com a militância jovem do partido do deputado, o PSC.

Segundo a jovem, em 15 de junho ela foi convocada para uma reunião no apartamento funcional de Feliciano, mas ao chegar notou que estava sozinha. Assim que o pastor apareceu no local, Patrícia afirma ter lhe perguntando o porquê dos outros militantes não estarem sabendo da reunião e diz que Feliciano lhe fez uma proposta de trabalho, mas com uma condição. “A proposta é assim: se você aceitar, você tem que ser minha amante, a gente tem que ter um envolvimento e tudo mais”, teria dito o deputado, segundo a estudante. “Quando ele falou isso, eu o até o questionei se estava se sentindo bem, ele estava com os olhos muito vermelhos”, revelou, afirmando também ter mudado sua postura quando Feliciano insistiu no assunto. “Eu falei que ‘não’ e comecei a confrontá-lo com coisas que já tinha ouvido sobre outros casos que o envolviam”, complementou a jovem, dizendo que agressões do pastor a impediram de deixar o apartamento. “Eu pedi que ele abrisse a porta e ele me bateu”.

 Durante a atração, Patrícia disse que demorou para denunciar o pastor porque “estava sendo ameaçada de morte”. A respeito dos vídeos em que negava suas próprias acusações, a jovem contou que foi obrigada a gravá-los pelo ex-assessor do político, Talma Bauer. A estudante também explicou o vídeo em que aparece falando com o ex-chefe de gabinete sobre altas quantias de dinheiro que, supostamente, teriam sido oferecidas a ela para abafar o escândalo.

 “Eu não queria viver o que estou vivendo hoje”, desabafou à Luciana Gimenez. A estudante também acusou Feliciano: “ele não é a pessoa que aparenta ser. É um homem totalmente controverso, que ataca os gays, feministas e até mulheres do lado aliado”, e, ao lado da advogada, se mostrou convicta na apuração do caso: “A partir do momento em que a Polícia Federal entrar, não vai ter como ele inventar provas, não vai ter como fingir as coisas”.


Fonte:estadao

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