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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Camilo sugere política nacional para bloqueios de celulares em presídios


A declaração do governador foi feita ao fim da reunião mensal de monitoramento na SSPDS-CE (Foto: Lucas Moura/Diário do Nordeste)


A questão do bloqueio do sinal de telefonia móvel nos presídios será tema de debate entre os governadores do País, na próxima reunião dos gestores. De acordo com o governador cearense, Camilo Santana, será sugerida por ele uma política nacional de intervenção para garantir o bloqueio nas unidades penitenciárias. O movimento, conforme ele, será para reagir e buscar uma solução após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar leis estaduais que obrigavam as operadoras a bloquear o sinal.

"Isso é uma coisa que a gente tem levantado desde o ano passado, a necessidade de uma política nacional de intervenção, inclusive, do bloqueio de sinais de celulares nos presídios do Brasil. Nós levantamos aquela lei, que foi questionada pelo STF. Todos têm acompanhado o que vem acontecendo no Rio Grande do Norte, exatamente pela necessidade de se criar uma política nesse sentido. Agora, vou defender, na reunião dos governadores do Brasil, que juntamente com o Ministério da Justiça, a gente possa ter uma lei nacional federal, que garanta o bloqueio dos celulaures em todos os presídios do País", disse.

A declaração do governador foi feita ao fim da reunião mensal de monitoramento, na Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), no começo da tarde desta sexta-feira (5). Na ocasião, ele falou sobre a redução dos homicídios no Estado, no mês de julho.

O governador ainda criticou as leis atualmente vigentes no Brasil, citando a soltura pelo mesmo STF de um homem tido como ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável pelos ataques aos órgãos públicos do Ceará ano passado.

"É impressionante a quantidade de pessoas que a Polícia prende e está solta de novo. Agora, o (Ricardo) Lewandowski (presidente do STF), soltando um homem do PCC que nós prendemos por conta daqueles ataques (em novembro). É uma coisa que nós fazemos, um apelo ao Congresso Nacional, que é preciso rever as leis, que são frouxas em relação aos bandidos desse País", detonou.

Fonte: Diário do Nordeste

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