CRATO NOTICIAS player

sábado, 26 de março de 2016

Brasileiros voltam a conviver com o círculo vicioso do desemprego



A piora do mercado de trabalho aparece nas estatísticas, mas também na perda de pequenos prazeres de consumo conquistados pelas famílias nos anos de bonança econômica.
A saúde econômica de um país é espelhada pelo mercado de trabalho. Se a primeira vai mal, o reflexo vem na forma de fechamento de vagas. No Brasil, que vive um cenário de recessão, a desaceleração econômica puxa a alta do desemprego. Foi assim em 2015, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 3,8%, o pior resultado em 25 anos, e o desemprego teve uma taxa média recorde de 8,5%, segundo os dados da Pnad Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, 9 milhões de pessoas estavam sem ocupação nos últimos três meses do ano passado. A Pnad Contínua com os dados de janeiro, divulgada na última quinta-feira, mostrou que a taxa de desemprego chegou a 9,5% no intervalo entre novembro e janeiro. Outro levantamento do instituto, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange as seis principais regiões metropolitanas do país, mostrou que o desemprego nas metrópoles atingiu 8,2% em fevereiro, maior índice para o mês desde 2009. Em paralelo, houve uma queda na renda média das pessoas ocupadas, que está retornando aos níveis de 2012.

A retração da economia mexe diretamente com o mercado de trabalho - mas não são só as estatísticas que atestam o quadro negativo. Perder o emprego é um golpe não apenas para o bolso, mas para a autoestima de pais e mães de família. O padrão de consumo cai, serviços não-essenciais deixam de ser contratados e bens duráveis deixam de ser substituídos. A redução ou mesmo eliminação de prosaicas regalias conquistadas pelas famílias nos anos de bonança também ajuda a explicar o quadro do desemprego no país.

Veja a matéria completa AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário