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quinta-feira, 31 de julho de 2014

43% dos agentes de segurança concordam com premiação para quem mata bandido









Segundo pesquisa, 34,4% dos agentes de segurança do País mudaria de profissão, caso surgisse uma oportunidade (Foto: Deivyson Teixeira/O Povo)
Os dados de uma pesquisa “Opinião dos Policiais Brasileiros sobre Reformas e Modernização da Segurança Pública” realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Centro de Pesquisas Aplicadas da Fundação Getúlio Vargas (CPJA-FGV) e o Sistema Nacional de Segurança Pública (Senasp), divulgada nesta quarta-feira, 30, mostra que 43,2% dos agentes de segurança concordam que policial que mata bandido deve receber algum tipo de premiação.

A pesquisa foi realizada com 2, 1 mil agentes de segurança, dividido entre policiais militares, civis e federais, além dos rodoviários federais, bombeiros e integrantes de polícias científicas.

De acordo com a pesquisadora Thandara Santos, o número de agentes que acreditam que a morte de um bandido merece ter premiação foi assustador. Para ela, o anonimato durante as perguntas facilitou que os agentes falassem livremente, sem nenhum receio.

Para Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Warch, uma ONG mundial de direitos humanos, é justificável o policial se defender, mas qualquer ação que não seja a defesa pessoal deve haver punição.

A pesquisa mostrou ainda, que 34,4% dos agentes de segurança do País mudaria de profissão, caso surgisse uma oportunidade. Outros 38,7% alegaram que se fosse possível voltar no tempo, não teria escolhido essa profissão.

Segundo a pesquisa, alguns problemas são os responsáveis para um trabalho mal exercido. Entre eles, o salário baixo é considerado um problema para 99,1% dos entrevistados. Logo em seguida, aparece equipe policial insuficiente com 97,3%, falta de verba para comprar equipamentos com 94,9% e corrupção com 93,6%.

O levantamento mostrou também que 65% dos agentes sofreram algum tipo discriminação por causa da profissão e 59,6% disseram que foram humilhados por superiores.

Os dados da pesquisa mostrou ainda que 93,7% querem a modernização dos regimentos de acordo com a Constituição, o que apoiam a desvinculação ao Exército com 73,7% e os que defendem o fim da justiça militar com 63,6%.

Fonte: O Povo

Medicação deve diminuir mortes por infarto









O Ceará deve ter uma redução de 17% no número de óbitos por infarto quando receber o trombolítico, tratamento com aplicação de medicação responsável por desmanchar o coágulo e promover a retomada da circulação do sangue, nas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Portaria, assinada ontem, prevê recursos financeiros para os municípios que aderirem à ação.

No Ceará, cidades como Maracanaú, Caucaia, Maranguape, Aracoiaba, Aracati, Canindé, Eusébio, Itapipoca, Quixadá, Limoeiro do Norte e Russas receberão o medicamento. Isso porque possuem ambulâncias avançadas, pré-requisito para obter o repasse. Sobral, Barbalha e Fortaleza são locais sem necessidade do trombolítico porque possuem hospitais (de Messejana na Capital, Hospital do Coração em Sobral e em Barbalha) que realizam angioplastia coronária, cirurgia essencial para a desobstrução da artéria e que se realizada em até uma hora após o infarto dispensa o uso do tratamento com remédios.

AtendimentoO trombolítico vai atender não só os municípios listados, mas toda a região. As cidades próximas das que possuem ambulâncias também são cobertas pelo Samu, como lembra o supervisor do Núcleo de Urgência e Emergência da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), Alex Mont´Alverne. Portanto, também terão acesso ao novo tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, para ter acesso ao recurso, os municípios devem indicar leitos de terapia intensiva (UTI tipo II ou III) e leitos habilitados como Unidade Coronariana, além de referenciar um estabelecimento habilitado em procedimentos de hemodinâmica.

A portaria também requer a informação de que os profissionais do Samu da localidade foram especificamente capacitados para a administração do trombolítico.

Conforme explica o supervisor da Sesa, o medicamento é administrado pelo médico nas ambulâncias apenas no caso de o exame de coronariografia não chegar em até uma hora. Ainda não há prazo para a chegada do tratamento ao Ceará.

Mais de 60% da população do Estado possui cobertura do Samu, ou seja, quase 6 milhões de habitantes. O serviço já está em Juazeiro do Norte e é implantando no Crato. A demanda maior é em Fortaleza. Mont´Alverne revela que o atendimento tem melhorado, inclusive com a modernização das ambulâncias e a expansão da cobertura no Estado.

Fonte: Diário do Nordeste

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