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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Mortandade atinge 12t de peixes em Aurora


Roberto Crispim
O pescado morto foi recolhido pelos pequenos produtores da Associação Comunitária de Apicultores e Aquicultores de Cachoeira e enterrado a 8 metros da margem do açude da localidade. (Foto: Roberto Crispim)
Técnicos da Ematerce deverão solicitar nas próximas horas a realização de um laudo laboratorial na tentativa de ser explicado o fenômeno que resultou na morte de cerca de 12 toneladas de peixes, no Açude Cachoeira, localizado na zona rural de Aurora. Os peixes eram criados em tanques, dentro do reservatório, por 20 produtores que fazem parte da Associação Comunitária de Apicultores e Aquicultores de Cachoeira e região. A morte dos peixes representa uma perda estimada em 70% de toda a produção da entidade, extraída de 120 gaiolas espalhadas por um espelho de água de um hectare, aproximadamente.

O prejuízo inicial, conforme cálculo dos produtores, já atinge R$ 100 mil. O valor das perdas, no entanto, pode aumentar caso os peixes restantes nas gaiolas também não sobrevivam. Os peixes mortos, da espécie tilápia, pesavam em média 800 gramas, e já apresentavam boas condições para comercialização e consumo. Depois de retirados da água com ajuda de uma retroescavadeira, os peixes foram enterrados em valas abertas a uma distância de cerca de 8 metros da margem do açude.

Os criadores acreditam que a morte dos peixes tenha se dado por causa do aumento da temperatura e pela diminuição de oxigênio nas águas do açude, o que também vem sendo defendido por especialistas que acompanham a produção desenvolvida na região. O nível de oxigênio necessário para que haja vida submarina varia entre 4 e 6 miligramas de oxigênio por litro de água. Até o momento, no entanto, não se sabe qual a quantidade de miligramas de oxigênio por litro de água presente no açude, devido à demora na solicitação do laudo laboratorial.

Sem oxigênio

Conforme o engenheiro de pesca Breno Teixeira, que presta assessoria à Ematerce no acompanhamento da produção de tilápias pela Associação de Aquicultores de Cachoeira, a morte de tamanha quantidade de peixes em um único local pode ser explicada justamente pela diminuição do oxigênio na água do açude onde os animais eram procriados, devido a um fenômeno conhecido como ressurgência, que se dá quando as águas mais quentes, localizadas na superfície do espelho d´água, são arrastadas pelo vento, fazendo com que as águas mais frias, oriundas das regiões mais profundas, aproximem-se da superfície, trazendo consigo grande quantidade de organismos, como algas, por exemplo, que podem gerar oxigênio durante o dia e consumir o gás vital para a sobrevivência durante o período noturno.

"É um fenômeno muito difícil de acontecer em águas doces ou represadas. Casos esporádicos só foram relatados em períodos de boa quadra invernosa. No entanto, por causa da coloração barrenta da água, que se apresentava cristalina até o final de semana passado, esta é a possibilidade que estamos considerando inicialmente, até que haja um laudo comprobatório e definitivo em relação à causa do fenômeno que resultou na mortandade de quase toda a produção", informou o especialista.

Os peixes permaneciam em tanques de até seis metros de profundidade. Em cada reservatório havia cerca de 500 peixes, número considerado ideal pelos técnicos por propiciar melhores condições de desenvolvimento ao animal. Com apenas 30% da produção ainda viva, a esperança dos produtores se volta ao berçário do criatório, onde estão cerca de dez mil alevinos.

Financiamento

Conforme o presidente da Associação Comunitária de Apicultores e Aquicultores de Cachoeira, Francisco França, o projeto de piscicultura desenvolvido pela entidade teve custo R$ 330 mil, adquiridos através de financiamento junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB). O pagamento do recurso é feito duas vezes a cada ano. As parcelas tem valor médio de R$ 24 mil. À próxima parcela vence no próximo mês de dezembro e os produtores temem não conseguir o dinheiro devido a perca de grande parte da produção.

"Não há, sequer, garantias de que os 30% da criação restante vá sobreviver. Até porque não se tem certeza da causa da morte dos peixes. O prejuízo é alto e a solução será tentar negociar com o banco para que haja uma prorrogação no pagamento da próxima parcela", lamentou o presidente da associação.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cachê de Anitta de R$ 140 mil é mais que o dobro do cobrado por Valesca Popozuda; show dela também é mais caro que o de Sandy

Anitta: show valorizado no mercado Foto: Andréa Farias / Agência O Globo

Anitta está mesmo em alta no mercado. Um show seu vale mais do que dois de Valesca Popozuda. Se a dona do hit “Show das poderosas”, com duas músicas atualmente nas paradas (“Blábláblá” e “Cobertor”), cobra R$ 140 mil, a voz de outro hit, “Beijinho no ombro”, pede um cachê de R$ 60 mil.
Uma apresentação de Anitta vale mais também do que um de Sandy, que cobra R$ 100 mil por apresentação. O cachê da Poderosa se iguala a de figurões da música, como da dupla Zezé Di Camargo e Luciano.
O valor cobrado pela cantora carioca ainda tem um acréscimo de R$ 30 mil para despesas extras com sua equipe, que é formada por 32 pessoas. Só essa quantia extra é quase o cachê cobrado por Preta Gil, que é de R$ 40 mil.
Mesmo no auge, Anitta ainda fica atrás de algumas grandes estrelas do cenário mundial. Ivete Sangalo, dona de um dos cachês mais caro do mercado, não se apresenta por menos de R$ 350 mil. Assim como Luan Santana, que cobra R$ 300 mil.
Mas o cachê da cantora não cresceu do dia para noite. No ano passado, num show que fez na Fundição Progresso, no Centro do Rio, Anitta já havia pedido um cachê de R$ 100 mil.


extra.globo.com/famosos/

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