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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Corpos de família sumida no Amazonas desde 6ª são encontrados em uma lagoa

 








A Polícia Rodoviária Federal identificou os três corpos encontrados dentro de um lago no quilômetro 235 da BR-174, na área que pertence à reserva indígena Wamiri Atroari (Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)
O carro com os corpos de pai, mãe e filho, mortos durante acidente na BR-174, foi removido por volta das 15h desta terça-feira (29) de dentro de um lago na reserva Wamiri Atroari, que é ultrapassada pela rodovia federal que liga Manaus a Boa Vista. O automóvel, distorcido pelo impacto de uma colisão, foi enviado para perícia e um inquérito policial será aberto para investigar as causas reais do acidente.

Levy Oliveira Nascimento, 32, Gislane Mesquita, 34, e o filho, Ian Mesquita Nascimento, 6 anos, estavam desaparecidos desde a última sexta (25) quando retornavam de Boa Vista (RR) para Manaus. Durante a remoção do veículo, um Honda City de placas NON-9378, a polícia verificou que o corpo da mãe estava no assento do volante, o que indicaria que ela dirigia o automóvel no momento do acidente.

Câmeras de vigilância de um posto de combustível registraram a hora em que o Honda City entrou na reserva indígena, às 15h da última sexta-feira (25), sem retorno. Os peritos também verificaram que Gislane e Ian estavam sem cintos de segurança durante o recolhimento do carro, porém não se sabe se os mesmos já estavam sem a proteção antes do acidente ou retiraram o cinto durante o acidente para tentarem se salvar.

As informações preliminares foram repassadas pelo delegado geral de Polícia Civil do Amazonas, Josué Rocha. Segundo ele, o carro da família caiu no lago após sair da pista da rodovia. Entretando, o que realmente causou o acidente só poderá ser revelado após o final da perícia e das investigações. O Instituto Médico Legal (IML) já recolheu os corpos.

Dois helicópteros do Exército Brasileiro e da Polícia Civil foram utilizados nas buscas, comandadas tanto pela Polícia Rodoviária Federal, quanto pela Polícia Civil-AM, equipes do programa Ronda no Bairro da Polícia Militar e agentes da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

"Tínhamos imagens da família parando o carro em um posto de gasolina em Rorainópolis (RR) e depois disso eles seguiram viagem. A última imagem que temos deles é entrando na reserva indígena. Como não há registro da saída deles, nós concentramos o esforço da busca naquele local", disse o agente Luciano Campos, da PRF.
Os corpos de Gislaine Mesquita, Levy Oliveira do Nascimento e do filho do casal, Ian Nascimento, 6, foram encontrados nesta terça-feira (29) no interior de um veículo que estava dentro de uma lagoa às margens da BR-174, no Amazonas (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)

Desaparecimento

Levy, que é representante de uma empresa na região, foi a Boa Vista a trabalho na segunda-feira (21), sozinho a bordo de seu carro. A esposa dele, a funcionária pública Gislane, e o filho Ian foram apenas na quarta (23) de avião para passarem juntos os dias de folga. Ela deixou seu outro filho, um bebê de 10 meses, aos cuidados da mãe e de uma babá em Manaus.

A família ainda foi de automóvel até as primeiras cidades da Venezuela, onde passeou e fizeram compras. Às 7h54 de sexta eles fizeram o check-out do hotel que estavam em Roraima, o Boa Vista Eco Hotel.

Por volta de 8h30, Gislane ligou para sua mãe e disse que seu marido estava trocando os pneus do carro por novos, recém-adquiridos no país vizinho, e que já iam começar a viagem de volta. Ela prometeu retornar a ligação do município de Presidente Figueiredo, já no Amazonas e a 104 quilômetros de Manaus.

A última vez que entraram em contato, porém, foi cerca de 10h30, quando enviaram mensagens SMS para amigos e familiares, dizendo que estavam voltando. A previsão é que chegariam em Manaus por volta das 20h. Foi só depois das 21h que a família estranhou o atraso e constatou que algo estava errado.

Fonte: A Crítica

Diretor do programa de Aids da ONU prevê fim da epidemia em 2030








Imagem de microscópio mostra o vírus HIV se conectando à superfície de uma célula do sistema imune (Foto: AFP/Instituto Pasteur)
Presente nas comemorações de 30 anos do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, o diretor adjunto do Unaids (Programa de Aids das Nações Unidas) e subsecretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Luiz Antonio Loures, estimou nesta terça-feira (29) que a epidemia de Aids deverá ter fim em 2030."A minha perspectiva pessoal, não é uma estimativa institucional da Unaids, eu acho que 2030 é um alvo razoável para pensar sobre o fim da epidemia. Se tomarmos em consideração a experiência histórica, o tempo que levou a expansão dos tratamentos dá um bom parâmetro de pensar que, talvez, 15 anos seja um tempo razoável [para o fim da epidemia]", disse em palestra durante evento no Hospital das Clínicas, na capital paulista.

De acordo com Loures, até o ano de 2015 será possível eliminar globalmente a transmissão horizontal do vírus, ou seja de mãe para filho. "Eu acredito que até 2015 é possível eliminar a transmissão mãe e filho. Existem casos acontecendo ainda no Continente Africano, sendo que é quase virtual a transmissão mãe filho fora da África. Esta epidemia pode ser terminada nos próximos dois três anos", disse.

Atualmente, de acordo com o diretor, a maior epidemia de Aids ocorre entre homossexuais do sexo masculino. A transmissão nesse grupo cresce em países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos e a Rússia; aumenta também na Europa, na África, na Ásia, e em alguns países do Hemisfério Sul.

"A epidemia entre homossexuais masculinos, essa é, no meu ver, a única epidemia verdadeiramente global que nós temos hoje, entre as muitas epidemias de Aids. O risco de um homossexual jovem adquirir HIV hoje em uma capital europeia é igual ao risco para adquirir HIV de um jovem crescendo na África do Sul, que tem a maior epidemia do mundo", destacou.

Segundo dados apresentados por Loures, em 2011 foram registradas 500 mil mortes causadas por Aids a menos do que em 2005. As maiores quedas ocorreram nos países da África Subsaariana. "Não há dúvida nenhuma que existe progresso. Isso é resultado de uma mobilização social e avanço da ciência", disse.

Fonte: AFP

Qualidade da banda larga no CE será medida em 298 pontos

Armando de Oliveira Lima
Os indicadores avaliados serão velocidade instantânea, velocidade média, disponibilidade e período de transmissão. (Foto: Google Images)
A qualidade da banda larga oferecida pelas empresas de telecomunicação no Ceará deve começar a ser avaliada pelos usuários a partir de novembro, logo depois que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluir a instalação de 298 medidores em PCs de usuários voluntários. Os equipamentos e os softwares atuarão tanto no serviço de internet fixa quanto na móvel e devem estar prontos já amanhã, de acordo com o estipulado pelo projeto Brasil Banda Larga.

Os primeiros resultados da medição, no entanto, só deverão sair em dezembro e investigam, principalmente, a relação entre a velocidade contratada pelo cliente e a oferecida pela tele. Criado em 2012, o programa tem duração de cinco anos e teve origem na principal crise do setor, quando operadoras tiveram as vendas de chips suspensas em vários estados brasileiros.

A agência definiu agosto para a divulgação dos primeiros resultados em cinco estados, depois ficou para 11 em outubro e deve chegar a todos os 27 estados e o Distrito Federal em dezembro.

Na fixa, três empresas

Entre as empresas de banda larga fixa que se enquadraram no perfil estipulado pela Anatel (número de clientes versus população do Estado), aqui no Ceará, apenas Oi, GVT e NET serão avaliadas pelos usuários a partir da instalação de 131 medidores. A primeira terá 70 aparelhos, enquanto as demais, respectivamente, terão 35 e26.

O medidor, chamado whitebox, deve ser instalado no PC do usuário e, segundo promete a Anatel, "ele executa testes que medem o desempenho da banda larga e não coleta qualquer dado além dessas informações".

20% de velocidade mínima

Para a banda larga fixa, devem ser avaliados no Ceará - como vem sendo feito nos outros estados do Brasil - os indicadores: velocidade instantânea, velocidade média, disponibilidade e período de transmissão.

Segundo as regras pré-estabelecidas pela Anatel, para a velocidade instantânea, as empresas teriam que, em pelo menos 95% das medições, apresentar velocidade de, no mínimo, 20% do que foi contratado. Já a velocidade média medida durante o mês.

Móvel com mais medidores

A insatisfação dos cearenses com o serviço de telefonia celular parece ter refletido no número de voluntários selecionados para avaliar a banda larga móvel no Estado. Ao todo, dos 298, serão 167 medidores instalados exclusivamente para conferir a qualidade do 3G e também do 4G.

Com a justificativa de usar "um modelo estatístico para dar validade ao tamanho da amostra", a Anatel não seguiu a mesma ordem de relevância das empresas para o mercado local quando definiu a distribuição dos medidores. Líder nacional na telefonia celular, mas última na preferência dos cearenses (4,6% do market share local), a Vivo é a que mais terá o serviço de banda larga móvel medido, com 64 medidores vistoriando a qualidade ofertada por ela.

Já a segunda operadora que será mais vigiada pelos usuários no Estado será a TIM, a qual deverá contar com 33 medidores instalados até amanhã. Completam a lista a Claro (29 equipamentos de vigia) e a Oi (26).

Na banda larga móvel, os critérios avaliados serão: a velocidade instantânea (velocidade de upload e download apurada no momento de utilização), a velocidade média (que é a média das medições da instantânea apuradas durante o mês) e a latência (o período de transmissão de ida e volta de um pacote).

Aos interessados em participar do projeto, a agência indica acessar o site:http://www.brasilbandalarga.com.br/

Fonte: Diário do Nordeste

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